Hoje, 9 de dezembro de 2023, no Centro de Espiritualidade D. João de Oliveira Matos, uma assembleia de quase sessenta pessoas ouviram ativamente a conferência proposta pelo padre José Manuel Martins de Almeida. O tema central da dissertação foi a "Atualidade da mensagem do fundador da Liga dos Servos de Jesus" distinguindo-a do que é o “carisma deixado à Liga pelo sr. D. João de Oliveira Matos” que, sendo inseparáveis, não são a mesma coisa.
A introdução à temática ficou a cargo do sr. bispo D. Manuel Felício.
Ao destacar as qualidades do Venerável D. João, um homem com intuições que lhe vinham da intimidade com Deus, o texto proposto pelo orador ressaltou que onde os seus contemporâneos identificavam que Jesus não estava a ser servido, este visitador apostólico identificou o remédio e a reparação para essa situação - unir "almas" - como se dizia então, potencializando a sua atuação de fazer com que Jesus Reinasse. D. João, onde estava a dificuldade descortinou a oportunidade.
Ele fundou a Liga com o objetivo de tornar Jesus mais presente na vida das pessoas, escolhendo entre essa mesma massa não levedada e sem sabor, os cristãos que eram sal; que podiam funcionar como fermento.
Foi colocada a tónica na necessidade dos Servos viverem em sintonia com Jesus, conhecê-l’O e estreitar sua relação com Ele. A simplicidade, humildade, desprendimento e pobreza em espírito foram proclamadas como virtudes fundamentais, pois, como afirmava o Sr. D. João, tudo o que se faz aos outros, deve ser feito só por amor de Deus; se não, corre o risco de servir para os outros mas não aproveitar a quem o faz.
O conferencista disse que a Liga deve continuar a reunir e unir aqueles que desejam ser Servos de Jesus, sendo o Jesus do Evangelho, o do Reino de Deus, o único motivador.
O padre Martins trouxe-nos uma análise ponderada e exigente do presente, deixou-nos a todos a pensar, por exemplo, se o nosso medo é o sofrimento que causa ver as comunidades a fecharem e uma frágil rede de servos externos que não atuam em uníssono; ou, se o nosso pavor não deveria ser que as nossas vidas não estejam a revelar santidade; isto é, identificação pessoal com Cristo.
Após a exposição clara e objetiva de que não estamos a celebrar o centésimo ano em que a Liga dos Servos de Jesus foi fundada; mas sim, os cem anos de atividade da Liga, foi concedido tempo aos presentes para esclarecimentos, testemunhos e sugestões.
O ciclo de palestras encerrou com uma oração.
Não havendo atividades programadas até janeiro, será correto desejarmos "um santo natal".
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