DEOLINDA DE JESUS NUNES
A irmã Deolinda de Jesus Nunes, nasceu em
Bendada - Sabugal no dia catorze de Abril do ano de 1933. Foram seus pais: Manuel
Nunes e Alexandrina de Jesus. Tendo dado conta que a sua irmã Purificação de
Jesus, motivada pelo Senhor D. João de Oliveira Matos se tinha encaminhado para
a comunidade do Outeiro de S. Miguel, depressa seguiu os seus passos e entrou
também ela na referida comunidade.
Depois de ter passado alguns anos em
Manteigas, na casa de Cristo Rei, onde exerceu diversos deveres, foi-lhe pedido
que se entregasse aos mais pequeninos e os acolhesse. Assim e durante longos
anos serviu na casa “Abrigo Infantil da Sagrada Família situada na Guarda Gare,
numa casa arrendada à D. “Lurdinhas Mendonça”. Finda a missão ingressou na
Comunidade da Casa de Santa Luzia, onde permaneceu sempre. Tempos atrás, vira partir
a sua querida irmã. Também a ela lhe quis seguir os passos. As forças foram-lhe
faltando. Sentindo-se combalida foi levada ao Hospital onde a morte a foi
colher. Era o dia dezassete de outubro de dois mil e quinze. No dia seguinte
foi velada na capela de Santa Luzia - Guarda. Foi a sepultar no dia seguinte
ficando no cemitério I da Guarda.
Presentes, além de muitas irmãs Servas de
Jesus, de colaboradoras do Instituto de S. Miguel, Servos Externos e parentes
seus, estiveram quatro sacerdotes e um diácono permanente. Presidiu à
eucaristia o Assistente Geralda Liga dos Servos de Jesus. A liturgia da Palavra
recordava-nos pelo apóstolo Paulo a “tenda” que somos nós se há-de transformar
em habitação eterna, oferecida também ela por Deus. S. João, no seu evangelho
lembrou-nos a certeza de que só em Jesus encontraremos a salvação e n’Ele
seremos julgados.
Durante o comentário às leituras foi-nos
lembrado como é breve a nossa vida e como a nossa “tenda” será desfeita muito
em breve. Aqui, vivemos como exilados; somos peregrinos e a nossa missão última
é o encontro definitivo com o Pai através do mistério pascal (paixão, morte e
ressurreição) de Jesus Cristo.
Lembrou que a morte desta nossa irmã, “no
dia das missões”, não deixa de se enquadrar no espírito deste dia. A sua morte
fala-nos a nós que peregrinamos ainda do mistério Pascal de Cristo; revela-nos
o desfazer da “tenda” e o entrar na “Morada Eterna” do Pai; Interpela-nos sobre
as realidades futuras; convida-nos a aceitar a Misericórdia de Deus; A morte é
sempre a nossa penúltima missão. A irmã Deolinda já a ultrapassou. Agora na sua
última missão, assim o cremos, há-de eternamente louvar a Deus, interceder por
todos nós, pela Liga dos Servos de Jesus, pelos pecadores e por quem mais
necessita do Amor de Deus.
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