Avançar para o conteúdo principal

Quem já lá tinha ido gostou muito; e, quem foi pela primeira vez, ficou maravilhado.

          Um grupo de 30 pessoas, deslocamos-nos a um Santuário Mariano e a duas povoações fronteiriças, em Espanha. A média de idades do grupo ultrapassava os 65 anos. 

     Aproveitou-se o dia 25 de abril, em que, como sabemos, a Igreja celebra o evangelista S. Marcos.

Ora, como no país vizinho a data não é feriado, sem surpresas, por lá, cruzamo-nos com vários portugueses que, como nós, quiseram sair em família: ex. alunas, antigas funcionárias, ou, simples desconhecidos que, por falarmos português, no estrangeiro, quiseram meter conversa e saber quem eramos.



Dentro do autocarro, fomos sempre muito animados: cantou-se, rezou-se e ao subir a Serra da Pena de Francia... mais ainda porque estava polvilhada de neve, os comentários não deixaram margem para dúvida dos sentimentos e emoções que afloravam: “Que bonito”, “é lindo”, “magnífico”.



Depois foi o almoço, num parque embutido na natureza e com todas as condições: temperatura agradável, sombra das árvores, bancos e mesas, água potável canalizada, e até as casas de banho que foram abertas, de propósito, para o nosso grupo.

Dispostos em grupos, partilhamos os nossos farnéis que, à boa moda da Beira, eram fartos e se destinavam a promover o convívio.


Da parte da tarde, visitámos: La Alberca, pequena aldeia que, nos roteiros turísticos, é anunciada como um dos destinos mais bonitos de Espanha. (Não seremos nós a contrariar essa publicidade)

E depois, ainda fomos à cidade-fortaleza, declarada Conjunto Histórico: Ciudad Rodrigo.

A viagem terminou com a celebração da eucaristia, já no Centro de Espiritualidade D. João de Oliveira Matos; ou seja, no Outeiro de S. Miguel.



E agora, apenas para apimentar este tópico - até agora tranquilo e com a sugestão para que deixem abaixo, a sua opinião, eu lanço a dúvida

Por tudo o que ficou descrito, “Foi um dia de peregrinação ou, foi um passeio turístico e cultural?”

A) Cantando e rezando pelo caminho, com um santuário mariano como destino e a partilha da refeição – sim, isto foi uma peregrinação – como argumentam alguns.

B) Sem abdicar nunca de nossa comodidade, sem ter que superar qualquer desconforto, dor ou sofrimento, nem sequer o cansaço da caminhada… não. Isto foi um passeio turístico e cultural e é assim que deve ser apresentado – tal como defendem outros.

Pode deixar-nos, em comentários, a sua opinião. E Obrigada.

Comentários

Madalena disse…
Ficamos felizes por tudo ter corrido bem. Tivemos pena de nao estar presentes mas a filha foi prioridade e geacas a Deus esta um pouco melhor
Alberca é sempre otimo visitar, saborear o cabrito na brasa, a posta, o bom queijo e o hornazo entao meu Deus.é delicioso e compra obrigatoria..
Bjt Madalena e Fortunato
Unknown disse…
Eu fiquei maravilhada, foi a primeira vez.
Para mim foi um dia de Peregrinação, com o complemento do passeio cultural e
e informativo tanto na parte religiosa como na parte material.
Tivemos um autêntico sábio guia, no verdadeiro sentido da palavra, não deixou
escapar o mais pequeno pormenor, e não deixou de estar atento a todos os cu-
dados com as irmãs.
O Senhor Padre Manuel Igreja, que para dar à Peregrinação o verdadeiro sentido, terminou com a Sagrada Eucaristia.
.




Mensagens populares deste blogue

Celebração do 101.º Aniversário da Liga dos Servos de Jesus com Enfase no Jubileu e na Centralidade da Pessoa Humana

A Liga dos Servos de Jesus assinalou no dia 11 de fevereiro de 2025 os seus cem anos mais um. O 101.º aniversário havia já sido assinalado, através de oração de ação de graças, no dia 13 de fevereiro, na capela de São Pedro da Guarda, com adoração ao Santíssimo Sacramento. Outras iniciativas pessoais e comunitárias terão, com certeza, lembrado a efeméride, mas o ponto alto, em que toda a Liga – Servos internos, externos, simpatizantes – foi convidada a reunir-se, aconteceu no dia 15 de fevereiro, no Outeiro de São Miguel. Pelas 15h00 teve iniciou a recoleção em que foi orador o Superior Geral, D. Manuel da Rocha Felício. Introdutoriamente, explicou que nos reuníamos para assinalar 101 anos que “fazem parte, de certa maneira, de os que aqui se encontram”, já que prevalece o “Carisma que nos toca, e de que maneira, a todos nós”. Aproveitou ainda para saudar o Pe. Manuel Igreja Dinis, além presente, lembrando que o Centro de Espiritualidade, que o sacerdote dirige, “tem uma importância ma...

Celebração em Ação de Graças pelos 101 anos da Fundação da Liga dos Servos de Jesus

Hoje, 13 de fevereiro, amigos, simpatizantes e membros da Liga dos Servos de Jesus reuniram-se na capela de São Pedro, na Guarda, em ação de graças pelos 101 anos da Fundação da Liga. Não sabemos se foi em resposta ao convite da coordenadora Geral, Irene Fonseca, ou a outros sinais do Espírito Santo, mas muitos se juntaram para celebrar.   A oração foi presidida pelo reverendo P.e Alfredo Pinheiro, que conduziu a hora santa com a profundidade a que já nos habituou. Além do guião com cânticos, monições e leituras bíblicas, escolheu também textos do venerável D. João de Oliveira Matos. A celebração foi um momento de profunda união entre Deus e todos os presentes, refletindo a importância da Eucaristia na vida da Liga dos Servos de Jesus ao longo de mais de um século de existência. Que este tema escolhido: "A vida" continue a fortalecer a fé de todos os que se juntaram para celebrar esta data significativa, bem como aqueles que quereriam mas não puderam estar presentes.  No ...

homenagem e respeito pelo legado de Hipólito Monteiro Oliveira.

 A 5 de novembro de 2024, partiu para a Casa do Pai, após doença prolongada, o servo externo Hipólito Monteiro Oliveira, com 86 anos (20/08/1938). Era filho de José Oliveira e Ilídia Monteiro, de uma fratria de quatro irmãos, casado com a senhora D. Maria de Lurdes Pina. Era pai da senhora D. Margarida Maria Pina Oliveira e de José Manuel Pina Oliveira, ambos funcionários nas bibliotecas de Sabugal e Cantanhede. Falava com muito orgulho das suas netas optometristas, filhas da D. Margarida, e do seu neto médico anestesista, filho do senhor José Manuel. O senhor Hipólito foi sempre um homem dedicado ao trabalho nas suas múltiplas funções, das quais destacamos: construía as suas casas, que dizia serem para os filhos, mas, se surgisse uma oportunidade rentável, fazia negócios para assegurar a saúde financeira da família. Era, para a Igreja e para obras de caridade, um generoso e bom contribuinte. Exerceu ainda a atividade de fotógrafo e encadernador, com oficinas montadas. Era um homem...