« Como Servos de Jesus, sem a virtude da caridade. seremos como bronze que ressoa...e não seremos sinal do Reino...»
ECOS DA FESTA DA LIGA
DOS SERVOS DE JESUS
Tal
como indicava o Programa da Festa Anual da Liga, esta realizou-se nos passados
dias 31 de agosto e 01 de setembro. Esteve em causa a celebração do nonagésimo
quarto ano de vida da Liga.
O
primeiro momento desta celebração festiva ocorreu numa das salas do Seminário
Maior da Guarda. Eram 14.30 horas e prolongou-se até às 17.00 horas agora já no
refeitório do mesmo Seminário, para dessedentar e conviverem entre si os Servos
externos e outros convidados. Seriam cerca de vinte e cinco pessoas.
Foi
orador o nosso Assistente Geral. A temática versou sobre a Espiritualidade de
D. João e os seus pontos de contacto com a Espiritualidade de São Francisco de
Assis. Temática muito interessante e atual pois se encontra bem enraizada no
atual Papa Francisco. Continua a ser necessário: “ O Despertar do Cordeiro”
existente em cada um de nós, tantas vezes verdadeiros “Lobos de Gúbio”. Só assim
poderemos realizar a “Reconciliação”
connosco, com Deus, com o outro e com o mundo, numa dinâmica de “Paz”
e de vivência da oração de S. Francisco bem expressa no “Cântico das Criaturas”. Deste
modo chegaremos à “Reconciliação universal” e à concretização da oração: “ Senhor,
fazei-me instrumento da Vossa Paz”.
Concluía o orador que todos estes itens marcaram a vida, o apostolado, o estar e e a Obra do Senhor D. João. É necessário que permaneçamos neste mesmo espírito e que também a Liga cresça ainda mais nesta espiritualidade
À
noite deste mesmo dia 31, de Agosto, na “Igreja Nova” de São Romão, às 22.00
horas teve lugar a Eucaristia de Ação de Graças. Presidiu o Senhor bispo de
Aveiro, D. António Moiteiro Ramos,
anterior Assistente da Liga e Postulador para a beatificação do Senhor D. João,
nosso Fundador. Presente também o Senhor bispo de Viseu, D. António Luciano dos Santos Costa que no fim da eucaristia
presidiu à procissão até ao Patronato da Sagrada Família. Concelebraram vários
sacerdotes. Presente e também concelebrante o Pároco de São Romão, Senhor P.
José Moreira Martinho o qual, sempre fiel ao seu ministério sacerdotal, tem
conduzido o rebanho que lhe foi confiado para o redil do Filho de Deus.
Comentou
a liturgia da Palavra o Senhor P. Alfredo
Pinheiro Neves, atual Assistente Geral da Liga. À Homilia pôs em destaque o
lema de D. João, que se alicerça na passagem de S. Paulo: “ É preciso que Ele reine”, para de
imediato falar sobre a Sabedoria de Deus
sempre presente no Seu amor por nós e que se revela plenamente na Cruz e Ressurreição
de Jesus. Destacou ainda a necessidade de permanecermos vigilantes aguardando a chegada do NOIVO. E, tal como fizeram as
Virgens Prudentes, é indispensável que levemos, mantenhamos e revitalizemos as
nossas “candeias” com o devido “azeite” que as alimenta. Sabendo
que Ele vem, sabendo que só quem estiver
preparado tomará parte do “Banquete Nupcial”, exortou a sermos fiéis
até ao fim. “ - Foi assim que procedeu o
Senhor D. João”. Concluiu.
Na
continuação da Eucaristia celebramos o Louvor, Ação de Graças ao nosso Deus,
mediante a Adoração Solene.
No
final desta e como escrevi atrás, seguiu-se a procissão parte integrante desta
festa e preconizada já pelo senhor D. João. Fez-se silêncio, entoaram-se
cânticos eucarísticos e preces várias. A oração, o respeito e a simplicidade
marcaram o nosso ritmo celebrativo e todo o itinerário da procissão.
Depois
da Bênção do Santíssimo Sacramento cada qual regressou a suas casas. Por
deliberação este ano a adoração não se prolongou pela noite dentro. Foi pedido,
em tempo oportuno, a todas as comunidades da Liga que, na Quinta-feira anterior
à Festa, cada uma delas realizasse em suas casas, da forma mais adequada uma ou
mais horas de adoração. Preparar-se-ia desse modo, a Festa e evitar-se-ia o
esforço noturno, quase sobre-humano e que cada vez mais se tornará impossível
de concretizar. A Adoração do Santíssimo adquire assim uma outra modalidade de
realização. Em todo o tempo e lugar o nosso Deus deve e pode ser louvado,
servido, reparado e amado.
Seguiu-se
o almoço festivo. Presentes mais de três centenas e meia de convivas.
Primorosamente servido o almoço prolongou-se para além do previsto fazendo-nos
entrar em “contrarrelógio” para a necessária “Sessão solene” realizada a partir
das 16.15 horas no auditório do
Patronato da Sagrada Família. Pais e crianças foram os primeiros a atuar, logo
a seguir à Abertura da sessão feita pelo Assistente Geral. Após a entoação de
cinco peças musicais foi apresentado o “Relatório Anual” das atividades levadas
a cabo pela Liga. Quando este se concluiu tomou a palavra o Senhor Padre
Martinho, que tão bem soube falar. Reviveu-se o passado. Lutas, canseiras,
alegrias, êxitos e sobretudo a alegria de se estar a trabalhar com Deus e para
Deus e na construção do Seu Reino. As suas palavras serão Memória para as
gerações vindouras. Todos nos admiramos com o s discurso do Senhor Pe. Martinho
e mais ainda com a fidelidade e simplicidade eloquente do mesmo. Parabéns!
Encerrou
a Sessão o senhor D. António Moiteiro apelando uma vez mais para a necessidade
de uma pastoral vocacional também a nível da Liga dos Servos de Jesus. Que em
tudo Deus seja louvado. Parabéns à Liga dos Servos de Jesus nestes seus noventa
e quatro anos de existência ao serviço de todos.
Comentários
Continua a cair no erro de não convidar os ex alunos e filhos desta Obra
Aqueles que hoje tem a responsabilidade de a fazer avançar esquecem aqueles que no tempo a serviram
Não e o tempo que consegue apagar o que quer que seja
A nossa ligação a Obra
E um cordão umbilical
Se-lo a para sempre
Tenho pena que assim continuem e cair no mesmo erro de deixar de parte tantos como eu que durante anos servimos está Obra
Quando a Adoração precebo que dado a tantas irmãs já acabadas e esgotadas no tempo possa haver mudanças
Mas a pergunta que deixo e a seguinte
Aonde estam tantos como nós que a podíamos fazer manter caso fosse dado oportunidade
Façam uma reflexão e depois tirem as conclusões
Um abraço para a Obra em sinal de respeito e carinho
Que o homem possa mudar entendo
Mas esquecer aqueles que sendo filhos desta Obra tenham de permanecer afastados não se percebe
Pois foi feita para todos por um Santo que não exclui ninguem
Vasco En suisse