Avançar para o conteúdo principal

É RESSURREIÇÃO! É ser Paz; É Ser sempre e sem mudança; É alegria;

                          RESSURREIÇÃO                                                

Ciclicamente, a Festa acontece. A Vida celebra-se. A Esperança renasce. A confiança acontece e a Fé parece mais forte. Ciclicamente, há o convite a uma reflexão mais profunda, a uma experiência renovada, ao amor partilhado e a uma aposta de prosseguir. Ciclicamente, comemora-se o Eterno, abraça-se o Infinito, acolhe-se o Mistério, encontra-se a Paz.
A luz ilumina, o entendimento abre-se ao mais além, a vontade afirma-se, o convite desafia-nos e o primeiro passo de generosidade acontece de novo. De novo, a Graça nos plasma e o êxito parece-nos plausível e talvez mais perto.
A alegria ressurge, a dor humaniza-se, o medo enfrenta-se, a nossa condição divina faz-nos pensar e agradecer; a nossa condição humana eleva-nos à dignidade jamais imaginada, mas sempre cobiçada.
É RESSURREIÇÃO!
Mistério inefável, nome Próprio de Quem é Deus. Afirmação e expoente máximo de quem se humanizou, nasceu, viveu, estabeleceu o Bem e definitivamente reentrou na posse do Poder em que foi constituído.
Dela só fala quem a possui, nela só vive quem desta vida se desfez, a mesma só a goza quem de tudo se despojou. Ela é para sempre! Mais que convite, é Algo que nos é oferecido como presente irrecusável. Mais que simples proposta Ela é, para mim e para ti, para nós e para todos.
Afirmação de Pai, Vida filial, Amor para sempre, Centelha divina, Presença ativa em toda a criação.

É RESSURREIÇÃO!
“ (…) Veio Jesus, pôs-se no meio deles e disse-lhes: «A paz esteja convosco!» Dito isto, mostrou-lhes as mãos e o peito. Os discípulos encheram-se de alegria por verem o Senhor. E Ele voltou a dizer-lhes: «A paz seja convosco! Assim como o Pai me enviou, também Eu vos envio a vós.» Em seguida, soprou sobre eles e disse-lhes: «Recebei o Espírito Santo. Àqueles a quem perdoardes os pecados, ficarão perdoados; àqueles a quem os retiverdes, ficarão retidos.»
 É RESSURREIÇÃO!
É ser Paz; É Ser sempre e sem mudança; É alegria; É Envio que envia; É impelir; É receber Amor; É entregar Amor; É perdoar; É libertar e deixar a liberdade em liberdade. É Ser, É Viver, É Realizar, É Amar, É Passagem sem retorno, pois a VIDA não se repete! Sou Eu, és Tu, são Todos. É Deus em nós.
P. Alfredo Pinheiro Neves
Páscoa - 2018


Comentários

Mensagens populares deste blogue

Exposição alusiva aos 100 anos de existência da Liga dos Servos

No dia 1 de dezembro às 17 horas, com a cidade da Guarda engalanada para o Natal, inaugurou-se a exposição temporária alusiva ao Centenário da Fundação da Liga dos Servos de Jesus 1924-2024, com a presença de sua Exa. Reverendíssima o Senhor D. Manuel da Rocha Felício, bispo da nossa diocese. Na presença de autoridades civis e militares, servas internas, servos externos, amigos e funcionários do Instituto de São Miguel, o espaço da ExpoEclesia encheu. A cerimónia iniciou-se com as palavras motivadoras do prelado. Seguiu-se a comunicação emotiva, clara e cheia de reconhecimento da coordenadora geral da Liga dos Servos de Jesus, a irmã Irene Fonseca. O terceiro momento, muito bem orientado, esteve a cargo da Dr.ª Joana Pereira curadora do museu. Com ela, fomos transportados, pela história e vicissitudes da Liga, aproximámo-nos da espiritualidade do venerável D. João de Oliveira Matos e deleitámo-nos com algumas das curiosidades que nos foram prendendo a atenção. Dr.ª Joana Pereira

Peregrinação a Fátima

 

Monsenhor Fernando Matos aceitou ser o postulador da causa de canonização do venerável D. João de Oliveira Matos.

  Irene Fonseca, coordenadora geral da Liga dos Servos de Jesus, deslocou-se a Roma nos dias 15, 16 e 17 de maio. Durante a sua estadia, teve a oportunidade de se reunir com sacerdotes da Congregação para as Causas dos Santos e regresso u com a notícia: “no encontro agendado com o Mons. Fernando Silva de Matos, este aceitou a missão de ser o novo postulador da causa de canonização de D. João de Oliveira Matos”. Na fotografia, à esquerda está Monsenhor António Saldanha, um sacerdote nascido nos Açores e que também faz parte da Congregação para a Causa dos Santos e que desempenhou um papel importante, neste encontro, pois encorajou Monsenhor Fernando Matos, (na foto à direita do sr. D. Manuel da Rocha Felício), a aceitar a importante missão de ser o postulador da causa de canonização do venerável D. João de Oliveira Matos. Já na foto abaixo, o próprio monsenhor Fernando Matos quis captar em fotografia de grupo, a presença do sr. D. António Moiteiro Ramos para certificar a continuidad