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Que este mês de outubro seja «portal» bem aberto para o amor imenso, contido na mensagem de Fátima, neste início de segundo centenário...



DESAFIOS, PROPOSTAS

e CONVITES

(sempre a tempo)

Recordamos ainda a última mensagem enviada às comunidades e o seu conteúdo.
Um novo ano, uma nova etapa, jamais perder o desejo de prosseguir, servir a Deus com o nosso existir.
Quer queiramos, quer não, cada momento, cada hora, cada dia, há-de proporcionar-nos um outro “recomeço” assim que pudermos. Ia nesse sentido o belo poema de  MARTA ARRAIS: “Quando puderes recomeça…” oportunamente publicado no “Blog” da Liga. Melhor ou pior, tal como das outras vezes, a nossa resposta será positiva e converter-se-á em realidade.

Pedia-se ainda nessa mensagem que neste “recomeçar” ninguém o tentasse fazer sozinho e que o ritmo de cada um de nós fosse sempre marcado por Deus. Seja-me permitido acentuar uma vez mais o mesmo pensamento. Para isso recordo as palavras de Jesus:
·         A vontade de meu Pai é que deis muito fruto”.

·        “ (…) Sem Mim nada podeis fazer”.

·        “Vou subir a Jerusalém. Se alguém quiser seguir-me, tome a sua cruz e siga-me”.

·        “Eu estarei sempre convosco”.
 
       Reflitamos:

o   Em cada nova etapa é necessário: - olhar para a meta: O Reino; - utilizar sempre os meios necessários: “pôr-se a caminho; subir para Jerusalém, pegar na cruz todos os dias, na certeza de que amando o filho é ser amado pelo Pai”.

o   É preciso trabalhar na Vinha do Senhor, hoje e sempre. Não prosseguir ou não querer recomeçar é ficar ocioso todo o dia apesar de “contratados”. Se tal acontecer o Senhor não deixará de nos pedir resultados.

o   Saber-se acompanhado: “ Não vos deixarei órfãos”. O Espírito Santo sendo Advogado é ainda o nosso Consolador.

o   Identificar-se com o Caminho “Ninguém vai ao Pai senão por Mim”.

o   Não escandalizar sendo “pedra de tropeço”, tal como o quis ser Pedro. Neste sentido é preciso termos como interesse único o crescimento do Reino de Deus e o Sua essência, o Amor. Exige-se-nos e é indispensável formarmos e sermos Igreja/Comunhão.

o   Levantar-se em cada queda imitando Jesus Cristo na sua caminhada até ao Calvário. Recusemos e combatamos possíveis preconceitos para com os muitos “cireneus” que não deixarão de nos ajudar.

o   Brilhar como a luz em pleno monte ou candelabro. Pelo batismo somos “filhos de Deus e da Luz”.

o   Ser como o sal dando sabor, salgando e conservando de maneira constante.

o   Intercomunhão e corresponsabilidade. As nossas comunidades inseridas numa comunidade eclesial, a paróquia, são parte integrante da mesma e, como células pequeninas, contribuem e recebem da paróquia as graças que nela o Senhor vai derramando. Por vontade do Sr. D. João o nosso carisma, ministério e trabalho apostólico enchem-se de sentido quando, com o pároco ou o seu representante, nos tornamos colaboradores diretos e singulares na edificação da Igreja diocesana. Se todos os sacerdotes têm lugar primordial na Liga do dos Servos de Jesus, muito mais o têm quando na qualidade de párocos.

o   Recomecemos quando pudermos; a Graça de Deus já precede a nossa decisão!

Guarda 01-10-2017

 

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P. Alfredo Pinheiro Neves

Assistente Geral









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