Maria é pois a Senhora da nossa vida. Sempre presente a nós. Advogada, Medianeira, sempre Mãe. É que a Mãe é para sempre.
MARIA NUM MÊS COMO EM TODOS OS MESES DO ANO
Quase chegados ao meio do ano civil, no âmago do ano
litúrgico pastoral (celebraremos o
Pentecostes muito em breve) somos convidados a celebrar este mês de maio
dedicado a todas as mães e de modo particular à Mãe de Deus.
Penso não haver mês algum do ano em
que Maria não seja invocada sob algum título.
Em abril é celebrado como a Senhora da paixão-morte e ressurreição de
Jesus.
Em maio como a Senhora de todos os mistérios: a Senhora do Rosário.
Em março como a Senhora da Anunciação, a Senhora do Sim a Deus, a
Senhora que concebe para nos entregar o fruto concebido.
Junho é o mês
em que evocamos Maria do amor pleno, do coração indiviso. Por isso e logo a
seguir à solenidade do Coração de Jesus celebramos o Imaculado Coração da
Virgem Santa Maria.
Julho no seu
dia dezasseis leva o cunho da Festa de Nossa Senhora do Carmo. Se “vinha nova
de Israel” existiu, foi sem dúvida a filha de Sião, Maria.
Agosto é o mês
da vitória de Maria. O mês da sua subida aos Céus; da sua Assunção e da sua coroação
como rainha do universo.
Setembro é o
mês da natividade de Maria. Mês do seu nascimento. Mês do amor verdadeiro. Mês
do dom da maternidade de santa Ana. Em Maria se revela a Graça de Deus que a
faz nascer, a predestina para si, a faz crescer em família e a acompanha até ao
momento em que a convidará para a missão singular.
Em outubro Maria surgirá invocada com o título da Senhora do Rosário.
Ela aparecerá enquanto Mulher nova, Virgem-Mãe; Senhora de todos os mistérios,
das horas de ventura, de sofrimento e de glória; como Senhora do anúncio do
Reino.
Dezembro é o
mês do mistério da sua Conceição Imaculada; mês da Virgem-Mãe “ dar à Luz o Filho Primogénito”. Mês do Natal do Salvador.
Em janeiro Maria aparece como a Senhora da Paz; a Senhora dos reis
magos; a Senhora da família; a Senhora da fuga para o Egipto.
No mês de fevereiro Maria será a Senhora da Apresentação de Jesus no templo
e mês da mãe que exemplarmente executa as determinações legais do Velho Testamento.
Talvez nos falte o mês de novembro. Conhecido por mês das almas.
É um mês que não deixa de ser mês de Maria, enquanto Senhora e mãe sempre
atenta a cada um de nós em todas as horas e à nossa “sorte”. Ela será, assim o
queremos e esperamos, a Senhora da hora da nossa morte, da nossa passagem
definitiva. É assim que a vemos representada e venerada em diversas “bandeiras”
das irmandades que se fazem representar na etapa última até ao cemitério. Ela é
a Senhora da Misericórdia, a Senhora das almas sempre pronta a alcançar do seu
Filho mais uma “esmola”, para com ela entrarmos mais facilmente na posse do
Reino Prometido.
Maria é pois a Senhora da nossa vida.
Sempre presente a nós. Advogada, Medianeira, sempre Mãe. É que a Mãe é para
sempre.
Com este pequenino artigo apenas
pretendo evocar a necessidade de durante toda a nossa existência (simbolizada
nos doze meses do ano) evocarmos e vivermos o mistério de Maria em Deus, em si
mesma, na Igreja e sobretudo em cada um de nós.
Tendo encontrado, no primeiro dia
deste mês, este poema dedicado a todas as mães, aqui o reproduzo em homenagem a
cada uma delas. Não o dedico a Maria por ela ser POEMA único de Deus.
Mãe…!
Mãe amor
Mãe paz
Mãe pão
Mãe…
Sem que mãe seja
Mãe que acolhe
Mãe que dá
Mãe que adopta
Mãe da mãe
Que é filha de alguém
Mas que mãe tem
Sem que saiba quem…
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Mãe tia
Mãe avó
Mães também
Que filhos têm
De outras mães
Mãe… que dá colo
A quem é filho
Que colo não teve
De sua mãe
Por culpa de alguém!
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Mãe é semente
Mãe é caminho
Flor sem espinho
Que do céu vem
É luta e destino
É força… alegria
Cheia de magia
E hino também!
João Gomes
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Guarda,
01-05-2016
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Assistente
Geral
Alfredo Pinheiro Neves
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