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TEMPO DE REFLEXÂO E ORAÇÂO


(Lar D. Isabel Trigueiros – Fundão)


Pelas dez horas, do dia vinte e oito de maio de dois mil e dezasseis, realizou-se um dia de formação espiritual, no Lar D. Isabel trigueiros no Fundão. Convidados e presentes membros da Liga dos Servos de Jesus internos, externos e simpatizantes cativados e convidados pelas diferentes comunidades.

A parte da manhã foi orientada pelo Senhor Padre Luís Miguel Pardal Freire, servo externo e pároco em Manteigas e outras comunidades. Versou o tema: A Misericórdia de Deus.
Serviu de base o Evangelista  S. Lucas (6, 35-36): iniciou-se com o texto: «Vós porém amai os vossos inimigos, fazei o bem e emprestai, sem nada esperar em troca. Então a vossa recompensa será grande e sereis filhos do Altíssimo, porque Ele é bom até para os ingratos e maus. Sede misericordiosos como o vosso Pai é misericordioso».
O conferente leu alguns textos do livro: «O rosto da Misericórdia» acentuando o grande amor que Deus nos tem. Apresentou as principais parábolas da misericórdia do Evangelho de São Lucas (cap. 15, 1-32): A ovelha tresmalhada; a dracma perdida; os dois filhos e, ainda em (Lc. 7,36-50) a pecadora arrependida; em (Lc. 10, 29-37) o bom samaritano; em (Lc. 16, 19-31); parábola do rico e de Lázaro…

Seguiu-se o almoço servido com abundância e requinte onde entre a alimentação do corpo se partilhava a alegria de estarmos juntos vivendo o mesmo ideal.


            A parte da tarde foi orientada pelo Senhor Padre Alfredo Pinheiro Neves, Assistente Geral da Liga dos Servos de Jesus. Reiniciamos pelas catorze horas e quinze minutos com um tempo de Adoração eucarística rezando e meditando as catorze obras de Misericórdia.  










 De imediato se entrou na celebração da Eucaristia vivência fundamental do nosso encontro. Em cada Eucaristia celebrada torna-se presente o Mistério da Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus. Nela encontram força as palavras com que inicia a encíclica pastoral do Vaticano II Gaudium et Spes:
«As alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias dos homens de hoje, sobretudo dos pobres e de todos aqueles que sofrem, são também as alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias dos discípulos de Cristo; e não há realidade alguma verdadeiramente humana que não encontre eco no seu coração. Porque a sua comunidade é formada por homens, que, reunidos em Cristo, são guiados pelo Espírito Santo na sua peregrinação em demanda do reino do Pai, e receberam a mensagem da salvação para a comunicar a todos. Por este motivo, a Igreja sente-se real e intimamente ligada ao género humano e à sua história».
À hora da homilia foi ressaltada a bondade de Deus Pai que a todos atende; a grandeza da oração feita por Salomão em favor de todos mesmo dos estrangeiros; a nobreza do centurião romano que pede pelo seu servo e reconhece Jesus como aquele que não estando longe se faz ainda mais perto pela sua palavra salvadora e a necessidade de professarmos e vivermos o único evangelho que Deus é em si mesmo, no Seu Filho e no Seu Amor. Evangelho que nos leva à intimidade com Deus e à vida eterna.

Regressámos a casa e propusemo-nos viver ainda mais o que nos dizia o salmista “ Ide por todo o mundo, anunciai a Boa Nova.




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