MARIA CELESTE GONÇALVES
DIAS
A
Irmã Maria
Celeste Gonçalves Dias, nasceu no lugar do Ozendo – Quadrazais, Sabugal.
Foram seus pais: Benjamim Gonçalves Dias
e Isabel Maria Esteves. Era o ano de
1934, dia 23 de fevereiro. Teve dois irmãos e três irmãs. A Irmã Celeste, partiu
para a casa do Pai no passado dia 28 de fevereiro de 2016. Há muito tempo que
recebia assistência na casa das Irmãs Hospitaleiras do Sagrado Coração de Jesus
(Bento Menni) Guarda.
De
tenra idade entrou como “servinha”, acompanhando, sob a orientação da D.
Alfreda, muitas das irmãs dessa altura. Cresceu no Rochoso e nessa casa se
deixou prender ao ideal de D. João. Como Serva de Jesus foram vários os lugares
por onde foi passando: Rochoso, Fátima, Figueira da Foz, S. Romão e outras
comunidades. Seus dotes e qualidades eram mais que muitas. Sempre discreta,
alegre e com bom espírito ia fazendo excelente companhia onde quer que se
encontrasse. A “Cozinha” não lhe era estranha. Também o manejo da “agulha” lhe
era muito familiar. “ O servo serve de
modo alegre, confiante e eficaz em todas as tarefas que lhe forem atribuídas”.
Mais
tarde, seguiu-lhe no encalce, uma sua irmã de sangue: a Ir. Imelda, desde há
muito, de saudosa memória também.
Como
somos frágeis, também ela foi atingida pela doença desde muito cedo. Recolheu-se
na casa de “Bento Menni”. Aí era visitada por familiares, amigos e elementos da
Liga. Só Deus sabe como Ele foi servido ao longo da sua doença. Só não Bento
Menni esteve treze anos. Aí adormeceu no Senhor. Alguns dos seus familiares de
imediato vieram de França.
As
exéquias fúnebres, depois de ter sido velada na casa que a recebera, tiveram
lugar na Igreja Paroquial do Rochoso.
Presentes
na Eucaristia de Sufrágio: povo do Rochoso, muitas irmãs da Liga, algumas
vindas de longe, o Senhor P. Alfredo
Pinheiro Neves, Assistente Geral, o pároco local Senhor. P. António Fonseca Coelho e mais sete
sacerdotes que intencionalmente aí se deslocaram.
Na
hora da homilia o presidente da Eucaristia salientou: a brevidade da nossa
vida; a Cruz com que a mesma é marcada; a Esperança que nos faz caminhar com o
Caminho, até n’Ele se transpor o limiar da Eternidade. De permeio - dizia ele -
aparecem sempre “os Cireneus”. Aconteceu assim com Jesus no seu caminho até ao
Calvário. Acontece assim com os seus discípulos. Aconteceu assim com esta nossa
irmã. Vários foram os seus cireneus: as “visitas de pessoas amigas”, os utentes
com os quais convivia e de modo singular a “Casa” que a acolheu e lhe prestou a
assistência devida. Este tempo quaresmal tem de nos fazer recordar nossa caminhada
com Cristo. Caminhada que sendo nossa e comum a todos, deve ser sempre suavizada
com a presença de cireneus vários. Sejamo-lo uns dos outros. – Concluiu.
Finalmente
o Cortejo fúnebre rumou ao cemitério local entre cânticos e orações de
Esperança e Ressurreição.
A
Liga dos Servos de Jesus agradece a Deus o dom desta nossa irmã. Agradece à sua
família de sangue à qual apresenta condolências e agradece a quem dela mais
perto cuidou, suavizando-lhe as diversas etapas da sua “Via-sacra”.
Que
junto da sua irmã Emelda, continuem a rezar por cada um de nós.
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