A Casa-Museu D. João de Oliveira Matos , em Valverde, concelho do Fundão, ocupa o
espaço onde nasceu D. João a 01 de março
de 1879 e foi inaugurada em 16 -09-2004.
D. João morreu no Outeiro de São Miguel- Guarda, a 29 de agosto de 1962.
Este espaço museográfico pretende mostrar a
Vida e Obra de D. João que foi Bispo Auxiliar da diocese da Guarda, fundador da
Liga dos Servos de Jesus e uma das mais emblemáticas figuras da sociedade portuguesa desde finais do séc. XIX até
meados do séc. XX.
O projeto museológico, concebido pela Câmara
Municipal do Fundão, propõe uma viagem cronológica ao redor do percurso
vivencial de D. João de Oliveira Matos. Foi para reviver este percurso que este
grupo, todos familiares de D. João, se deslocaram de Lisboa a Valverde no dia
28 de novembro de 2015.
Familiares de D. João de Oliveira Matos |
Recordamos o
texto elaborado por Paula Brito em 16 de
fevereiro de 2015 e transmitido pela Rádio Cova da Beira com o título «ESTÁ
PARA BREVE»
«O bispo da diocese da Guarda aguarda a
qualquer momento que o Vaticano declare a santidade de D. João Oliveira Matos,
reconhecendo a autenticidade do milagre que conduzirá o antigo bispo auxiliar
da Guarda, natural de Valverde, no concelho do Fundão, à beatificação. O último
dos dois requisitos necessários, depois de, em 2013, o papa Francisco ter
reconhecido as suas “virtudes heróicas”.
“A beatificação exige duas coisas: o
reconhecimento das virtudes heróicas, que já foi feito, e depois que haja um
milagre a confirmar, digamos o dedo de Deus a confirmar o reconhecimento que
por parte das instituições da igreja foi feita às virtudes heróicas, esse
processo está em Roma para reconhecimento do milagre, esperamos a toda a hora
que nos chegue a notícia que ele foi reconhecido, e temos as condições para
marcar a beatificação de D. João Oliveira Matos na nossa diocese, porque a
beatificação é sempre feita nas dioceses com a presença de um representante do
Papa”.
D. Manuel Rocha Felício enaltece as virtudes
de D. João Oliveira Matos que foi bispo auxiliar da diocese da Guarda durante
39 anos, de 1923 a 1962 “em tempos em que os bispos residenciais não tinham
esta presença junto das populações que ele teve, passava semanas por aí nas
terras, nos arciprestados, nas paróquias, é um homem que tem um perfil de
proximidade único e que se notabilizou por esta causa de entrega à comunidade”. »
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