MÊS DE ABRIL * * * (Vida e Liberdade)
Apesar
de ser o “primeiro de abril”, em breve será Páscoa. Também não deixa de ser
verdade o que passo a escrever. Todos os dias são dias de Páscoa, mas durante
este mês a sua celebração
Tudo nos convida a
isso. Para trás Vão ficar a “Semana Santa” bem como os quarenta dias “quaresma”
de convite a uma maior e mais sincera conversão a Deus e aos irmãos. Quem viveu
a dinâmica dos mesmos, tem agora motivo maior para celebrar esta festa bem como
os cinquenta dias que se seguem.
Muitos
dos “nossos” anteciparam-se e foram celebrá-la, de modo pleno, na plenitude de
Deus. Assim o queremos acreditar. Nós que “ficámos”, continuamos convidados a redescobri-la em cada momento presente,
a celebrá-la dia após dia, a vivê-la em dinâmica simbólica se bem
que real, na certeza de que o CORDEIRO, o ALTAR, o BANQUETE e a COMUNHÃO em
nada diferem da Páscoa Última a que somos chamados.
Nesta
solenidade pascal necessariamente participa toda a Igreja de Deus e todo o Povo
por Ele amado. Assim, com os Santos e demais Criaturas celestes cantamos os
louvores de Deus. Nós e enquanto peregrinos do Dia sem ocaso, iluminados pela
Luz que não se extingue, companheiros do Caminho que nos leva ao Pai, queremos
ser glória do Pai, expressão do seu Amor sempre ao Seu serviço em
favor dos irmãos que nos rodeiam. Só assim manifestaremos em nós o mistério
Pascal e não deixaremos de ser o convite, enviado por Deus, aos que O não
conhecem ou aos que O procuram de coração sincero.
O
mês de abril é ainda bem significativo para nós portugueses. É o mês
comemorativo da liberdade e de toda a expressão livre quanto responsável a que
temos direito. Certamente imperfeita e nem sempre conseguida. Mas queremos
tender cada vez mais para ela. A Liberdade identifica-nos com Deus e só nela
nos podemos salvar.
Neste
sentido de liberdade sincera a ser vivida por todos, também o deve ser modo
semelhante, em cada cristão. Neste mês e sempre, devemos celebrar a verdadeira liberdade
em Cristo, quer através do Bem que se realize em favor de toda a humanidade, quer
ainda pela nossa Fidelidade aos propósitos batismais.
Renascidos
em Cristo somos chamados à vida; morrendo em Cristo somos libertos do
pecado, ressuscitando com Ele queremos que seja para a Vida Eterna,
repleta de sentido e de significado, a qual só acontece n’Ele e por Ele em
ordem ao Pai.
A
todos os servos e servas de Jesus desejo Boas Festas Pascais
Pe.Alfredo Pinheiro Neves
(Assistente Geral)
Pe.Alfredo Pinheiro Neves
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