Junto de Deus, com todos os Servos que viveram o mesmo ideal cantará para sempre: «O Senhor é meu Pastor... nada me faltará...»
IRMÃ MARIA RAMOS
AO ENCONTRO DA TRINDADE…
O dia 27 de Abril 2015, segunda-feira,
foi o dia em que a Irmã Maria Ramos Rodrigues
partiu ao encontro da Trindade. Contava oitenta e quatro anos de idade
acabadinhos de fazer. Era natural de Ozendo, (Quadrazais) – Sabugal. Aí nascera
no dia 24 de Abril de 1931.
Foram seus pais: José Joaquim Esteves e de Beatriz Rodrigues. Oriunda de família cristã, nela cresceu
com seus irmãos. Mas em breve tomou contacto com a Liga dos Servos de Jesus e
seu fundador. Entrou na comunidade do Rochoso onde era superiora a Senhora D.
Alfreda. Na Liga foi chamada a trabalhar em diversas comunidades. Destacou-se
sobretudo no Centro Social da Guarda (Cozinha Económica). Esteve também no
Seminário Maior da Guarda e no colégio de S. José. Transitou depois para o
Abrunhal e finalmente para a comunidade do Rochoso onde entrara e veio a
terminar os seus dias. Característica peculiar o facto de ser muito acolhedora,
amiga de conversar e trabalhadora. (Quantos quilos de farinha não terão sidos
amassados por ela, em ordem à confecção de pão e de bolos!) Que Deus a
recompense de todo o bem feito.
Presidiu ao funeral, no dia 28, o
Assistente Geral, P. Alfredo Pinheiro Neves acompanhado pelo pároco, reverendo
P. António Fonseca Coelho. Concelebraram ainda a Eucaristia os padres: Serafim
dos Reis, Joaquim Álvaro de Bastos, Júlio Pedroso e o P. Joaquim Dinis. Muitas
irmãs Servas de Jesus de diferentes comunidades estiveram presentes.
A Liturgia da Palavra centrou-se na temática
do Domingo do Bom Pastor. Rezava-se no salmo: “O Senhor é meu pastor, nada me faltará”. É sempre Jesus o bom
Pastor quem nos leva à casa do Pai. Outras ideias base foram o facto de a
Ressurreição ser Mistério que diz respeito não só a Jesus Cristo, mas à
Trindade inteira. “Deus Pai ressuscitou o
Seu Filho constituindo-O ainda Juiz
dos vivos e dos mortos”. (Evangelho). Saliente-se ainda ser importante
olhar “para as coisas invisíveis, pois as
coisas visíveis são passageiras”. O nosso corpo, gasta-se, arruína-se,
morre e desaparece. O importante é a certeza da nossa Fé que nos garante uma
outra morada “… que não é feita pelas
mãos dos homens”.
Os que morrerem com Jesus com Jesus
voltarão à vida. Deus Pai nos abrirá, com Jesus “os nossos túmulos e nos chamará à Vida”. Os nossos túmulos não é
propriamente a cova à qual descemos ou o fogo que nos possa consumir, mas sim
toda a caducidade da nossa existência, que só adquire consistência e sentido
pleno, quando nos faz passar aos bens e às realidades invisíveis e eternas.
Finda a Eucaristia e a encomendação
final o cortejo fúnebre caminhou para o cemitério local onde se rezou por todos
os que aí foram sepultados. Não nos esquecemos, de modo particular, pelas irmãs
Servas de Jesus desta e das outras comunidades.
A todos os familiares mais directos,
de modo particular os que não a puderam acompanhar à derradeira morada,
apresentamos sentidas condolências. Fica ainda a certeza de rezarmos por vós e
pelo vosso ente querido.
“Que
Deus a guarde no céu como nós a guardamos no coração”.
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