Se o Deus menino assim quis depor por momentos os véus que ocultam a sua natureza e o seu poder, foi, certamente, para que, na ansiedade de Maria e S. José em procurar Jesus, nós aprendêssemos a procurá-l’O, também, instantaneamente, quando tivermos a desgraça de O perder.
Mal deram pela falta do Divino Salvador, os santos esposos, numa angústia indizível, sob o peso duma dor imensa que os pungiu, interrogam, com viva ansiedade, os parentes, os amigos, os conterrâneos, todos os peregrinos, sem que, todavia, obtivessem informação sobre Jesus.
Então, correm aflitos a Jerusalém e, depois de três dias de dolorosa amargura, encontram, afinal, Jesus Menino, no templo, entre os Doutores da Lei. (...)
Quantas e quantas vezes nós perdemos a Jesus, só por nossa culpa, e, todavia, quase nem sentimos a sua perda… nem sequer tentamos procurá-l’O…
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