"Deus nunca nos abandona: cada vez que tivermos necessidade, virá um dos anjos para nos animar e para nos infundir a consolação."Anjos"às vezes com rosto e um coração humanos, porque os santos de Deus estão sempre aqui, escondidos no meio de nós"-Alegres na Esperança -
A IR. MARIA SÃO JOSÉ ‘PARTE
PARA O PAI…’
A saudosa irmã Maria de São José
Cunha Nabais surpreendeu –nos a todos pela brevidade da sua “passagem”. Quando
nos apercebemos era já tempo de partir.
Dias antes,
trabalhava ainda, com afinco, apesar das suas muitas limitações. Feitas todas
as consultas clinicas, mais nos admirámos com o resultado das mesmas. Mal deu
tempo a que os seus familiares mais diretos se despedissem dela.
Foi assim
que no passado dia 21 de Março, ainda a aurora não tinha raiado e já ela
chegara à “Casa do Pai”.
Transportados
os restos mortais, esteve em câmara ardente na capela da Comunidade da Ruvina -
Sabugal, sua terra natal. Sempre velada pelas suas irmãs de sangue e restantes
elementos da Comunidade das Servas de Jesus foram momentos de oração e de
tristeza iluminados pela Fé e pela Esperança. Presente ainda todo o povo amigos
e demais pessoas que aí se deslocaram.
O funeral
realizou-se no dia 23 pelas 11.00 horas. Presidiu à eucaristia o superior da
Liga D. Manuel da Rocha Felício acompanhado pelo bispo de Viseu, D. António
Luciano dos Santos Costa. Concelebraram oito sacerdotes e dois Diáconos
Permanentes que serviram o altar. Havia representantes de todas as comunidades
a que o Sr. P. Ângelo, sobrinho da ir. São José, assiste pastoralmente.
As leituras
da liturgia fúnebre recordaram-nos, uma vez mais, que os Justos pertencem a
Deus e nenhum mal os pode perturbar. Graças ao batismo recebemos a filiação
divina e para sempre somos marcados por Deus como sua pertença e corpo de Seu
Filho. Esta filiação é realçada pela pratica das bem-aventuranças e pelas qual
a irmã São José sempre pautou a sua vida. Desde a Ruvina, passando por Lisboa e
terminando na Covilhã foi sempre a Carta Magna do Reino que iluminou a sua
vida. Servir e Amar discretamente foi sempre o seu lema na imitação do Fundador “É preciso que Ele
reine”.
Terminada a Eucaristia presidiu ao
cortejo fúnebre D. António Luciano Costa acompanhado do Pároco local, do
Assistente da Liga dos Servos de Jesus e alguns sacerdotes e diáconos. Muita
gente participou no seu cortejo fúnebre.
Encomendada ao Senhor, despedimo-nos
dela. “ As pessoas que amamos não morrem. Apenas partem mais cedo”.
A toda a família enlutada os nossos
sentidos pêsames.
Maria
de São José Cunha Nabais nasceu em Ruvina, 23 de Janeiro de 1942.
Filha de: Joaquim Nabais e de Ana Rita da Cunha. Entrou na Obra do Senhor
D. João em Janeiro de 1959, na comunidade da
Cerdeira -Sabugal. Trabalhou durante
algum tempo na comunidade de Lisboa e
daí transitou para a Comunidade do Centro Cultural da
Covilhã, que fisicamente deixou a 21 de Março de 2019.
Comentários