Avançar para o conteúdo principal

Vivências que são, qual ritmo cardíaco, certeza da nossa vida espiritual, do nosso compromisso e da nossa generosidade para com Deus e para com os irmãos.


EM VALVERDE, FESTA DA LIGA, NA APRESENTAÇÃO DO LIVRO:
“ VIVÊNCIAS ESPIRITUAIS

sob a Orientação e Impulso de D. João de Oliveira Matos ”

                                                                                                                             (Breve apontamento)
No livro que leve este título, em três páginas (7, 8 e 9) e em oito parágrafos, (o nono é já de agradecimento), fiz a sua apresentação e a sua razão de ser. A Todos peço o favor de ler.
Talvez me reste assim, explicar o sentido da “Capa” que o envolve e o que a mesma possa significar. Ela é fruto da minha imaginação ficando muito aquém das vivências com as quais a fui elaborando muito lentamente.
·       É na Imensidão da nossa pequenina terra, do céu azul e do mar profundo que se reflete um pouco a grandeza do nosso Deus: Ele é Vida, Ele é Luz, Ele é Senhor. Tudo Lhe pertence, Tudo canta os seus louvores. Só Ele é Amor em plenitude.
·       Nesse Amor eterno, permanecerão unidos para sempre o Transcendente e o imanente, O Eterno e o efémero, O Criador e a criatura, O Pai e o Filho (O Verbo feito carne que, conferirá a Deus Seu Pai um coração tão humano quanto o dele o é para nós como expressão de Amor pleno).
·       Nesta única Aliança de Amor, (Eterna e Trinitária) revela-se a Misericórdia infinita de Deus, traduzindo a ânsia incontida da Paz e do Perdão de quem busca a Deus por não encontrar em si razão plausível do seu viver.
·       O Deus que se revela e o modo de ser da pessoa a quem Ele se manifesta imprimem-se reciprocamente e de modo indelével mediante VIVÊNCIAS ESPIRITUAIS sempre novas e de tonalidades tão diversas, quais ondas e marés em constante movimento.
·       Quantas dessas vivências divinas e humanas não terão marcado o itinerário do venerável Servo de Deus D. João de Oliveira Matos.
·       Quantas dessas vivências, não terá ele saboreado interiormente, sem jamais as revelar a quem quer que fosse.
·       Mas muitas outras, ele partilhou-as com todos os que o quiseram seguir. Partilhou-as em certeza absoluta e com tenacidade inesgotável: “ É Preciso que Jesus Reine”. E para D. João de Oliveira matos o reinado de Jesus tinha e tem nome próprio: “ MISERICÓRDIA”.
·       A misericórdia de Deus é sempre uma Vivência irrepetível, tal como irrepetíveis são as ondas que se espraiam e morrem diferentemente na areia de cada praia.
·       Vivências que são, qual ritmo cardíaco, certeza da nossa vida espiritual, do nosso compromisso e da nossa generosidade para com Deus e para com os irmãos.
·       É preciso descansar no coração misericordioso de Jesus. Mas o nosso descanso apenas repousará na confiança absoluta do Perdão divino e só se adormecerá quando e enquanto prosseguir e sulcar caminhos de amor.
·       Foi assim com D. João.
·       Foi assim com muitas e muitas almas que o seguiram no mesmo ideal.
·       É assim com cada servo e serva que em consonância com o Fundador e na fidelidade ao ideal da Liga trilha caminhos novos e os revela, sem demora, a quem lhes pergunte por eles.
·       VIVÊNCIAS ESPIRITUAIS
(sob a orientação e impulso de D. João de Oliveira Matos)
o   Pretende ser apenas e só uma ajuda, um estímulo e um desafio oferecido pelo autor, aos que jamais esquecem D. João, o seu ideal, a sua vida, a sua misericórdia e a atualidade do seu carisma.
o   Memória de vivências espirituais de quem se deixou seduzir e acompanhar pelo seu ideal e nele apostou sempre;
o   Será ainda um desafio aos que jamais se envergonham de, com as suas vivências, engradecerem, a seu modo, a Obra do Criador.

 
                                                                                                            P. Alfredo Pinheiro Neves

 
QUANDO PUDERES, RECOMEÇA!
Quando puderes, recomeça.
Faz outra vez. Esquece o que te fez andar para trás e anda para a frente.
Quando puderes, recomeça.
Decide como se fosse a primeira vez. Prepara-te como se fosse a primeira aventura. Olha como se fosse o primeiro de todos os dias.
Quando puderes, recomeça.
Sem atropelar o que te fez chegar até aqui e sem perder o que te há de levar onde ainda não sabes que vais chegar.
Quando puderes, recomeça.
Faz do medo uma pulseira e usa-o preso ao braço para te lembrares sempre que és tu que o prendes e nunca ele que te prende a ti.
Quando puderes, recomeça.
Faz da dúvida um pássaro de origami e deixa-o voar num qualquer céu que não seja o teu. Que não sejas tu.
Quando puderes, recomeça.
Respira fundo e levanta-te sempre como quem nunca chegou a cair.
Quando puderes, recomeça.
Desiste do que te fez e faz andar em círculos e agarra o que te vai fazer quebrar a corrente.
Quando puderes, recomeça.
Espera que a maré suba e mergulha como quem recebe o que a vida tiver para oferecer.
Quando puderes, recomeça.
Leva aos outros o que achas que te deviam ter trazido a ti.
Quando puderes, recomeça.
Solta as amarras do que te faz recuar.
Quando puderes, recomeça.
Duvida do que pensas ser teu para sempre. Duvida das promessas e das garantias. Duvida da perfeição. Duvida de quem nunca tem dúvidas.
Quando puderes, recomeça.
Põe sempre um pé atrás, mas nunca ponhas os dois.
Quando puderes, recomeça.
Surpreende-te com o que já tinhas visto e deslumbra-te com o que fez sempre parte de ti.
Quando puderes, recomeça.
Aprende palavras novas. Aprende as pessoas. Aprende os países que visitares. Principalmente o teu.
Quando puderes, recomeça
e prepara-te para descobrir que, afinal, ainda não sabes nada.
Quando puderes, recomeça.
Como quem não tem medo de nascer outra vez.
 
 
 
 
 

Comentários

O Senhor Dom joao foi diferente
Porque pensou nos outros
Porque amou o proximo
Porque seguio Cristo
Porque nao pensou ne-le

Foi diferente porque se despojou do mundo e ao mundo se deu

Uns marcam a sua vida na historia e o mundo nao esquece
Ele conquistou o coracao da humanidade e a mesma o reconheceu como Santo

Foi diferente de outros porque a sua vida estava apenas nas maos de Deus

Pode o mundo tardar em o reconhecer como Santo
Porque a Igreja cega tarda em querer ver
Todos nos sabemos quanto custa fazer um Santo
Se por ventura fosse noutra diocese o Senhor Dom Joao a muito que estaria nos altares
Sofremos a interioridade por culpa propria
Perdeu -se mais de 20 anos em todo este processo
Por uma cupula demasiada fechada
Um Santo faze-se em vida
Depois de morto leva tempo
Porque aquilo que nos e dado a conhecer vindo do vaticano sao os numeros astronomicos de milhares de euros que se gastam para fazer um santo
Um Santo nao se compra
Ele aparece e cresce no meio dos homens
O carisma imposto e de tal modo abismal que a humanidade jamais o esquece
O verdadeiro milagre e o dom da vida
Que sempre o fez lutar pela dignidade humana
Na defesa dos mais pobres
Criancas e nao so
Aqueles que se identificam com ele
Sao hoje aqueles que aprenderam amar a sua Obra
Nao as suas paredes
Mas o seu testemunho
A sua vivencia
E o seu amor a Deus

Mensagens populares deste blogue

Celebração do 101.º Aniversário da Liga dos Servos de Jesus com Enfase no Jubileu e na Centralidade da Pessoa Humana

A Liga dos Servos de Jesus assinalou no dia 11 de fevereiro de 2025 os seus cem anos mais um. O 101.º aniversário havia já sido assinalado, através de oração de ação de graças, no dia 13 de fevereiro, na capela de São Pedro da Guarda, com adoração ao Santíssimo Sacramento. Outras iniciativas pessoais e comunitárias terão, com certeza, lembrado a efeméride, mas o ponto alto, em que toda a Liga – Servos internos, externos, simpatizantes – foi convidada a reunir-se, aconteceu no dia 15 de fevereiro, no Outeiro de São Miguel. Pelas 15h00 teve iniciou a recoleção em que foi orador o Superior Geral, D. Manuel da Rocha Felício. Introdutoriamente, explicou que nos reuníamos para assinalar 101 anos que “fazem parte, de certa maneira, de os que aqui se encontram”, já que prevalece o “Carisma que nos toca, e de que maneira, a todos nós”. Aproveitou ainda para saudar o Pe. Manuel Igreja Dinis, além presente, lembrando que o Centro de Espiritualidade, que o sacerdote dirige, “tem uma importância ma...

Celebração em Ação de Graças pelos 101 anos da Fundação da Liga dos Servos de Jesus

Hoje, 13 de fevereiro, amigos, simpatizantes e membros da Liga dos Servos de Jesus reuniram-se na capela de São Pedro, na Guarda, em ação de graças pelos 101 anos da Fundação da Liga. Não sabemos se foi em resposta ao convite da coordenadora Geral, Irene Fonseca, ou a outros sinais do Espírito Santo, mas muitos se juntaram para celebrar.   A oração foi presidida pelo reverendo P.e Alfredo Pinheiro, que conduziu a hora santa com a profundidade a que já nos habituou. Além do guião com cânticos, monições e leituras bíblicas, escolheu também textos do venerável D. João de Oliveira Matos. A celebração foi um momento de profunda união entre Deus e todos os presentes, refletindo a importância da Eucaristia na vida da Liga dos Servos de Jesus ao longo de mais de um século de existência. Que este tema escolhido: "A vida" continue a fortalecer a fé de todos os que se juntaram para celebrar esta data significativa, bem como aqueles que quereriam mas não puderam estar presentes.  No ...

homenagem e respeito pelo legado de Hipólito Monteiro Oliveira.

 A 5 de novembro de 2024, partiu para a Casa do Pai, após doença prolongada, o servo externo Hipólito Monteiro Oliveira, com 86 anos (20/08/1938). Era filho de José Oliveira e Ilídia Monteiro, de uma fratria de quatro irmãos, casado com a senhora D. Maria de Lurdes Pina. Era pai da senhora D. Margarida Maria Pina Oliveira e de José Manuel Pina Oliveira, ambos funcionários nas bibliotecas de Sabugal e Cantanhede. Falava com muito orgulho das suas netas optometristas, filhas da D. Margarida, e do seu neto médico anestesista, filho do senhor José Manuel. O senhor Hipólito foi sempre um homem dedicado ao trabalho nas suas múltiplas funções, das quais destacamos: construía as suas casas, que dizia serem para os filhos, mas, se surgisse uma oportunidade rentável, fazia negócios para assegurar a saúde financeira da família. Era, para a Igreja e para obras de caridade, um generoso e bom contribuinte. Exerceu ainda a atividade de fotógrafo e encadernador, com oficinas montadas. Era um homem...