A Liga dos Servos de Jesus é convidada a prosseguir o seu carisma num ritmo de fidelidade ao seu fundador...
OUTUBRO
O mês de outubro,
habitualmente e em muitos sectores, marca o início de um novo período de
trabalho. Projetam-se atividades, retomam-se as que foram interrompidas, delineiam-se
objetivos e metas e num ritmo imposto pela própria Natureza, trabalha-se com
mais afinco e “resignadamente”. Diz-se em forma popular que: O “tem de ser” tem
muita força.
A
Liga dos Servos de Jesus é convidada a prosseguir o seu carisma num ritmo de
fidelidade ao seu fundador, a Jesus Cristo e ao Reino de Deus. Cada um de nós é
convidado, no ritmo em que suas forças lhe permitirem, a dar o máximo. Máximo
que em quantidade pode ser bem pequenino, mas que em qualidade e com a ajuda de
Deus há de ir muito mais além, aparecendo como verdadeiro milagre. “É preciso
que Jesus reine até que Ele venha”.
Talvez nos seja útil
recordar o que diz o Profeta Miqueias:
“Já te foi indicado, ó homem, o que deves fazer, o que o
Senhor exige de ti: nada mais do que praticar a justiça, amar a misericórdia e
proceder humildemente para com o teu Deus”. (Miq. 6,8)
O que devemos fazer e o que o Senhor nos exige
quotidianamente é:
Praticar a
Justiça. Se dermos a Deus o
que é de Deus e aos irmãos o que lhes pertence, agradaremos ao nosso Deus que é
Justo para com todos… Praticar a Justiça eis o primeiro passo, uma das “asas”
que nos permitirá subir para Deus.
Amar a
Misericórdia. O segundo passo, a segunda
“asa” que nos eleva até Deus é a misericórdia. O sabermo-nos “debruçar” sobre o
necessitado, sobre o outro que nos rodeia. O agirmos para com ele de modo a que
ele se sinta ajudado e por amor. A misericórdia cria laços/relações de
paternidade, de maternidade, de filiação, de irmandade, de inter ajuda
caritativa que nos aproxima e identifica com o próprio Deus. Amar a misericórdia é conhecer as
“entranhas” do nosso Deus.
Proceder
humildemente para com Deus. É
amá-Lo, bendizê-Lo, glorificá-Lo, cantar a sua ação ( a Sua Graça) para
connosco. É sermos diante d’Ele tal como Ele nos criou num primeiro momento. É
sermos diante d’Ele tal como o Filho de Deus se apresenta diante de Seu Pai. É
sermos nós próprios parte integrante da Sua glória que é infinita. A Glória de
Deus é Ele mesmo e toda a criação que Ele ama, redimiu e reclama como Sua, pelo
amor que lhe consagra. N’Ele e para Ele são todas as coisas. Nós também o somos.
Este é o nosso destino e ao nosso alcance. Uma caminhada que acontece com o
Caminho que é Ele próprio na Pessoa do Verbo encarnado. Uma meta a atingir. Se
não a atingirmos nem por isso ela deixará de vir ao nosso encontro. “Eu venho
em breve!”. Recebê-la - eis a nossa missão. Partilhá-la com os demais é nossa
obrigação.
Guarda, 2016-10-01
_________________
P. Alfredo Pinheiro Neves
(Assistente
Geral)
Comentários