Miguelina Marques Abadesso, nasceu a 15 de agosto de 1935, na Castanheira, uma freguesia da Guarda. Era a sexta de um grupo de dez irmãos.
Ainda bastante nova, aderiu à Liga dos Servos de Jesus, atraída pelo carisma do sr. D. João de Oliveira Matos, um santo a caminho dos altares.
Esteve bastante tempo doente. Com os ossos muito deformados, a irmã Miquelina, se tinha dores, não se queixava.
Em casa e no hospital não podia estar sem o terço, a devoção a Nossa Senhora foi uma constante na sua vida, mesmo antes da doença.
Do seu dinheiro pessoal; e, do que lhe vinha da família, costumava empregá-lo em favor das missões e na ajuda à Igreja que sofre.
Gastou o seu tempo na cozinha ou a organizar a roupa - na lavagem e na costura, a acondicionar os pertences daqueles que, sem família, a tinham a ela como suporte para o seu bem-estar.
Escrevendo, agora, sobre um poema de Frei Antonio das Chagas, testemunhamos que a irmã Miquelina “o resto do tempo, gastou-o sem conta, diante do sacrário, em reparação pelos que gastam o tempo, sem terem em conta que um dia hão-de prestar contas de como gastaram o tempo”.
De facto, a sua maior devoção, foi a Eucaristia.
Quando pressentia que havia missa lá em casa, ficava inquieta, temia que não a chamassem. Ia mais cedo para a capela.
Morreu a 15 de março de 2022; e apenas adivinhamos a confiança com que pôde dar rigorosa conta, desses 87 anos - o tempo que lhe foi dado.
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