Nos finais de março de 2019 , Servos internos, externos e simpatizantes como membros da Liga dos Servos de Jesus participaram num dia de formação tendo como tema principal a mensagem do Papa Francisco para a vivência do Ano Missionário...Neste dia 20 de outubro é bom voltar a recordar...
RECORDAR...
Casa de Cristo Rei - Ruvina
Casa de Cristo Rei - Ruvina
Cores de UM ‘logotipo’ Divino
Mesmo ao
‘cair do pano’, deste mês de Março, acabamos
de celebrar, nas paróquias de Sé e de S. Vicente na Guarda uma semana
missionária marcada por atividades próprias, neste ano recomendado pela
Conferência Episcopal Portuguesa como ano missionário.
Através de
ações diversificadas, foram abrangidos muitos sectores. A Catequese não foi
exceção. Numa das muitas perguntas feitas pelos missionários aos adolescentes
constatou-se que as cores atribuídas aos diferentes continentes eram-lhes
desconhecidas e muito mais a sua razão de ser. Houve mesmo dificuldade da parte
deles para falarem de acontecimentos atuais nos cinco continentes.
Alguns
ficaram admirados de Jesus ter nascido no continente Asiático. Outros admirados
também pelo facto do continente Africano ter sido o segundo continente a
receber o Filho de Deus. Admirados ainda pela cor branca representar a Europa e
a cor encarnada representar o continente das Américas. Se acertaram na cor azul
foi por exclusão de partes. A Oceânia era o continente que faltava enumerar.
Estas cores
não deixam de aparecer nos diferentes logotipos missionários com formas
variadas, mas sempre relacionadas com o Salvador e com o plano salvífico de
Deus Pai.
Assim se
representam os cinco continentes nos chamados “terços missionários”. Sabemos
que na recitação do terço missionário, cada dezena (mistério) é oferecida por
cada um dos continentes e para melhor o recordarmos cada dezena aparece com a
cor que lhe foi atribuída. Algo imaginado e concretizado pelo cardeal Fulton
Sheen.
Conhecemos o
lema para este ano missionário, extraído de uma mensagem do Papa Bento XVI: “Todos,
tudo e sempre em missão”. Deste modo, toda a Criação e cada um de nós,
com a sua ação específica, é verdadeira missão; é missionário. Pelo nosso
batismo somos enviados onde quer que nos encontremos. “Batizados e enviados”
aponta-o o Papa Francisco como lema do próximo mês de outubro. Mês
extraordinário das missões, celebrando o centenário do documento de Bento XV
‘Maximum ilud’
Se olharmos o
Universo podemos encontrar nele esta dinâmica de missão.
A Natureza e toda a Criação revestem-se de múltiplas cores que representam
muito mais que os cinco continentes. Representam o universo inteiro.
A cor azul do céu imenso fala-nos e recorda-nos os “valores do alto” a que somos
chamados. É a eternidade, a vida sem fim; a tranquilidade imensa que imerge da
imensidão infinita da água que dá vida e com a qual somos formados. Podemos ver
nela a força regeneradora do batismo cristão.
A cor dourada recorda-nos o astro resplandecente da
manhã, o sol criador do meio-dia; porventura a calma serena muito antes do
nosso ‘entardecer’. Esse astro acompanha-nos a vida toda. Prefigura também
Jesus Cristo. É a vida de compromisso e comprometida com a realização plena de
todas as promessas.
A cor verde leva-nos a descansar. Com ela se
revestem os campos. Ela nos fala da vida que germina, da vida que cresce, se
torna adulta e vem a dar fruto. É cor da esperança, da certeza do tudo o que
está prestes a chegar. Sem esse fundo verde a paisagem fica sem sentido,
revelando-se como antecâmara de ‘morte’. É com a cor verde que eu gosto de
representar a virtude da Fé e porque não a virtude da Esperança. É a cor do
sonho, da vida ainda não vivida. Quem não recorda, com saudade, os seus verdes
anos!? É também a cor desse “Lenho” que, ao caminhar para o calvário,
foi terrivelmente maltratado. “… se fazem assim ao lenho verde que será do
lenho seco’. (……)
A cor encarnada é cor do fogo, cor da vida, do ímpeto,
das lutas e dos combates. Talvez a cor da guerra e do sangue derramado. É a cor
do testemunho, do dar a vida, do servir. É a cor da generosidade, do trabalhar
sem procurar descanso, do combater sem cuidar das feridas, do gastar-se
servindo tudo e todos. É a cor da força e a cor do amor. É a cor da paixão. Cor
de quem se entrega. É cor de quem ‘faz a vontade’ daquele a quem ama radicalmente.
A cor branca. Dizem os entendidos que ela não
existe. É a cor da luminosidade. Cor onde não há trevas. É a cor que permite
‘ver melhor’. Cor que revela o nosso interior ou o seu verdadeiro estado. É
também a cor da pureza, dizem outros. É a cor universal. Que se afirma por não
excluir nenhuma das demais cores e as integrar a todas. Cor da união, talvez a
cor da Paz. Aquela que mais denuncia a ‘mancha’, ou identifica ‘o imperfeito’.
É a cor da inocência, da pureza. Uma cor impar!
Depois…
Depois são milhares de tonalidades que embelezam o mundo inteiro e o universo
sem fim.
“Todos,
tudo e sempre em missão” de Bento XVI torna-se assim uma realidade.
Cada elemento do Universo, cada criatura, cada ser, mesmo os desprovidos de
cor, - assim são os seres espirituais - , desempenham a sua missão e vivem em
função do MISSIONÁRIO único e universal, o Filho de Deus.
Todo o
Universo glorifica e ama o Senhor. Entendo então o significado do
‘arco-da-velha’, o arco iris, pois é o primeiro sacramento / mistério
da Salvação total e universal da criação inteira. Uma multiplicidade de cores
que o Senhor fixou como símbolo de aliança entre o céu e a terra, entre Deus e
o Homem, entre o Existente e o sonho por Ele sonhado desde toda a
eternidade.
Sempre que
celebrarmos o nosso Deus e subindo de patamar tenhamos presente:
Com a cor branca somos ‘Ressurreição’, Reino e Eternidade Divina. Com Ele celebramos os que
vestiram “túnicas brancas” e as ‘branquearam’ no sangue do Cordeiro;
Com a cor encarnada somos
combate ímpar levado a cabo na luta contra as forças do Mal; somos vida
entregue, quer a Deus, quer aos homens sempre em tonalidade de martírio;
Com a cor verde celebramos a humanidade inteira, capaz de se rejuvenescer com a Graça do
Pai e do Seu Filho, Verbo Eterno, em comunhão com o Espírito Santo, o Amor;
Com a cor dourada honramos a Providência do Pai, que constantemente nos acompanha, nos faz
frutificar e nos constitui revelação do Amor aos outros. Com ela manifestamos a
nossa Caridade, sempre ativa, generosa e constante.
Com a cor azul projetamo-nos mais além,
transcendendo-nos a nós próprios por sermos Filhos do Deus Maior, do Deus Único
e Eterno. Com ela se representa em nós essa ‘linha’ que nos é comum, mas sempre
incapaz de definir ‘fronteiras’ entre o azul do mar sem fim e o azul do Céu que
tudo contém em harmonia bem confidente e de liberdade total.[1]
Com as outras tonalidades revelamos uma riqueza inaudita onde toda a cor, mesmo
a mais triste, a mais dolorosa, a mais vaidosa ou a mais inerte se convertem em
fundamento desse quadro divino (leia-se: Vida) onde o Mistério, o Amor,
a Majestade e o Admirável são a ‘alma’ e o ‘sentido último’ do mesmo.
Neste ano
missionário, saudamos as nossas irmãs em Quilenda-Angola. Louvamos a Deus e
agradecemos os dons que lhes são concedidos. Pedimos mais vocações
missionárias, bem como as melhores bênçãos. Também aí, nesses povos “é
preciso que Jesus reine!”
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A cor branca. Dizem os entendidos que ela não
existe. É a cor da luminosidade. Cor onde não há trevas. É a cor que permite
‘ver melhor’. Cor que revela o nosso interior ou o seu verdadeiro estado. É
também a cor da pureza, dizem outros. É a cor universal. Que se afirma por não
excluir nenhuma das demais cores e as integrar a todas. Cor da união, talvez a
cor da Paz. Aquela que mais denuncia a ‘mancha’, ou identifica ‘o imperfeito’.
É a cor da inocência, da pureza. Uma cor impar!
Depois…
Depois são milhares de tonalidades que embelezam o mundo inteiro e o universo
sem fim.
“Todos,
tudo e sempre em missão” de Bento XVI torna-se assim uma realidade.
Cada elemento do Universo, cada criatura, cada ser, mesmo os desprovidos de
cor, - assim são os seres espirituais - , desempenham a sua missão e vivem em
função do MISSIONÁRIO único e universal, o Filho de Deus.
Todo o
Universo glorifica e ama o Senhor. Entendo então o significado do
‘arco-da-velha’, o arco iris, pois é o primeiro sacramento / mistério
da Salvação total e universal da criação inteira. Uma multiplicidade de cores
que o Senhor fixou como símbolo de aliança entre o céu e a terra, entre Deus e
o Homem, entre o Existente e o sonho por Ele sonhado desde toda a
eternidade.
Sempre que
celebrarmos o nosso Deus e subindo de patamar tenhamos presente:
Com a cor branca somos ‘Ressurreição’, Reino e Eternidade Divina. Com Ele celebramos os que
vestiram “túnicas brancas” e as ‘branquearam’ no sangue do Cordeiro;
Com a cor encarnada somos
combate ímpar levado a cabo na luta contra as forças do Mal; somos vida
entregue, quer a Deus, quer aos homens sempre em tonalidade de martírio;
Com a cor verde celebramos a humanidade inteira, capaz de se rejuvenescer com a Graça do
Pai e do Seu Filho, Verbo Eterno, em comunhão com o Espírito Santo, o Amor;
Com a cor dourada honramos a Providência do Pai, que constantemente nos acompanha, nos faz
frutificar e nos constitui revelação do Amor aos outros. Com ela manifestamos a
nossa Caridade, sempre ativa, generosa e constante. Com a cor azul projetamo-nos mais além, transcendendo-nos
a nós próprios por sermos Filhos do Deus Maior, do Deus Único e Eterno. Com ela
se representa em nós essa ‘linha’ que nos é comum, mas sempre incapaz de
definir ‘fronteiras’ entre o azul do mar sem fim e o azul do Céu que tudo
contém em harmonia bem confidente e de liberdade total.[1]
Com as outras tonalidades revelamos uma riqueza inaudita onde toda a cor, mesmo
a mais triste, a mais dolorosa, a mais vaidosa ou a mais inerte se convertem em
fundamento desse quadro divino (leia-se: Vida) onde o Mistério, o Amor,
a Majestade e o Admirável são a ‘alma’ e o ‘sentido último’ do mesmo.
Neste ano
missionário, saudamos as nossas irmãs em Quilenda-Angola. Louvamos a Deus e agradecemos
os dons que lhes são concedidos. Pedimos mais vocações missionárias, bem como
as melhores bênçãos. Também aí, nesses povos “é preciso que Jesus reine!”
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· Vermelho: paixão, força,
energia, amor, liderança, masculinidade, poder, alegria (na China), perigo,
fogo, raiva, revolução, "pare";
· Azul: harmonia,
confidência, conservadorismo, austeridade, monotonia, dependência, tecnologia,
liberdade, saúde;
·
Azul ciano: tranquilidade, paz,
sossego, limpeza, frescor;
· Verde: natureza, primavera, fertilidade, juventude,
desenvolvimento, riqueza, dinheiro, boa sorte, ciúmes, ganância, esperança;
· Amarela: velocidade,
concentração, otimismo, alegria, felicidade, idealismo, riqueza (ouro),
fraqueza, dinheiro;
· Rosa: luxúria, sofisticação, sensualidade, feminilidade,
desejo
· Violeta: espiritualidade, criatividade, realeza, sabedoria, resplandecência, dor;
· Alaranjado: energia, criatividade, equilíbrio, entusiasmo, ludismo;
Branca ::: rpureza, inocência,
reverência, paz, simplicidade, esterilidade, rendição, união;
· Preto: poder, modernidade, sofisticação,
formalidade, morte, medo, anonimato, raiva, mistério, azar;
· Castanho: sólido, seguro, calmo, natureza, rústico, estabilidade, estagnação, peso,
aspereza.
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