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Mês em que tudo se inverte e transforma. Mês da esperança que lentamente cresce.




EM DEZEMBRO

D eus eterno e omnipotente; Senhor da vida e de todos.

E ngenho puro; pura Sabedoria. Ciência infinita e para sempre.
Z énite do Mistério; Amor sem fim; Perdão incomensurável.
E vangelho vivo, Oferta plena, Misericórdia sem limite.
M enino Deus. Deus feito Carne ao serviço de quem caiu.
B arro singular, Vitória eterna por combate singular.
R esto amado, sempre gerado. Graça última sem fim à vista.
O uve o clamor de quem, na dor e morte, por Ti chora, clama e grita!

……………………..……….

Mês de dezembro:



·        Mês de emoções fortes, mês da Vida concebida e gerada em pureza singular. Mês grávido de esperança que se completa na expressão do Amor que nasce e chora, carente da ternura de quem O amamenta, embala, protege e acolhe.

·        Mês de luz naturalmente reduzida e das trevas que se alongam, naturalmente, em demasia. Mês das mesmas horas, dos mesmos desejos e das mesmas esperanças.

·        Mês em que tudo se inverte e transforma. Mês da esperança que lentamente cresce.

·        Mês da Ternura, da Paz desejada, do Encontro prolongado, do Calor partilhado, da Partilha, por vezes, da Saudade, do Pão da mesa ausente.

·        Mês dos mais pequeninos e esquecidos. Da generosidade. Da alegria amarga, por mais longe não se poder ir.

·        Para tanta gente, mês igual a todos os demais, diferente sim, por ser “semente” de nova esperança, de um outro recomeçar!

·        Mês final, porventura inicial. Mês de dizer adeus tão breve!

·        Mês sempre breve como nos demais.

·        Mês de súplica e de confiança: mês de “Maranata e de Maranathá!

·        Mês exultante de quem ora e diz: “ vinde Senhor, Jesus!”



Quem sabe…? Um outro mês de dezembro:



·        Mês de uma outra aposta, um outro desafio, à medida de quem espera;

·        Mais um mês, num correr de meses sem mais;

·        Mês a juntar a tantos outros; a muitos mais sem respostas ou com soluções para quem não pergunta nem quer saber.

·        Mês de quem não reflete nem equaciona. Mês daquele que da vida só conhece o momento presente, sem passado, nem futuro. Mês sem sonho ou de meras ilusões.

·        Mês a viver, a vencer, a ultrapassar, às vezes, pesadelos…

·        Mês em busca de outro sentido num rumo que se almeja e se projeta tão longe, que leva e obriga a viver.

·        Mês dessa ânsia tão fugaz, onde a própria sombra se dilui e se desfaz.

·        Mês, simplesmente mês.



Quem me dera:



·        Um mês para sempre, repleto de felicidade com os demais e Contigo que te queres comigo.

·        Um mês do Teu e do meu Tamanho.

·        Mês onde me encontre e me perca, amando e vivendo só para TI!

 










Guarda, 01-12-2018



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P. Alfredo Pinheiro Neves

Assistente Geral






















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