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Sacerdote, Educador, Confessor: A Marca de José Júlio Antunes

 O Padre José Júlio Antunes nasceu a 25 de maio de 1939, em Casal de Cinza, concelho e diocese da Guarda. Filho de António Joaquim Antunes Morgado e Maria Justina, foi batizado na sua terra natal a 4 de  junho  de  1939 e  recebeu o  sacramento  da  Confirmação a 15 de maio de 1950,  pelas  mãos de  D. Domingos. Frequentou os Seminários Diocesanos do Fundão e da Guarda entre 1951 e 1963, onde se formou para o sacerdócio. Foi ordenado diácono a 19 de dezembro de 1962, na capela do Seminário da Guarda, e presbítero a 28 de julho de 1963, na Sé Catedral, por D. Policarpo da Costa Vaz.

O seu ministério sacerdotal foi marcado pela dedicação pastoral e pelo espírito de serviço. Logo após a ordenação, foi nomeado coadjutor da Sé e de São Vicente (Guarda). Em 1965, tornou-se pároco de Algodres, Vilar de Amargo e Vale de Afonsinho. Em 1972, iniciou o serviço como capelão militar, primeiro na Academia Militar e no Hospital Militar da Estrela, em Lisboa, e, entre 1973 e 1974, na Guiné, ao serviço das Forças Armadas Portuguesas. Regressado à diocese, foi capelão do Quartel da Guarda (1974–1975) e, a partir de 1976, pároco de Pínzio e Safurdão, acumulando depois o cuidado pastoral de Gagos. Em 1987, foi nomeado pároco de Atalaia e Carvalhal, permanecendo depois responsável por Pínzio, Safurdão e Carvalhal até 2014.

Ao longo da vida sacerdotal, foi professor no Outeiro de São Miguel, lugar onde também foi confessor semanal dos alunos e dos rapazes da casa. Também na escola da Cerdeira orientou alguns retiros e confessava as alunas. Enquanto a saúde lhe permitiu, colaborou com colegas sacerdotes em diversos serviços paroquiais. O Padre José Júlio Antunes marcou a vida de muitos pelo seu estilo e forma peculiares, mas também pela sua boa disposição, atenção aos acontecimentos mundiais e à vida da Igreja. Deixa a memória de um sacerdote simples, próximo das pessoas e fiel à sua vocação.

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