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“Apaixonar-se por Deus é o maior dos romances; procurá-Lo, a maior das aventuras; encontrá-Lo, a maior de todas as realizações”.



               
     SEGUINDO O PASTOR AUTÊNTICO

Na sequência da nomeação, sagração e tomada de posse do novo bispo de Viseu, o sempre amigo P. Luciano dos Santos Costa; tendo como “pano de fundo” as leituras do recente Domingo XVI do Tempo Comum, - temática do Bom Pastor - ; sem esquecermos o que nos foi proposto no mês de novembro de 2017, ser e fazer apostolado; Olhando ainda para o modo abnegado como os pastores abdicam das suas merecidas férias, para estarem sempre com o rebanho, não posso deixar de chamar a atenção para as palavras de D. João quando, acerca da eficácia de todo o apostolado, escreve:Fazer apostolado é trabalhar de modo constante, em oração e sem descurar o sacrifício”. 

Talvez possamos argumentar dizendo que este tempo é tempo propício para descansarmos das muitas atividades realizadas ao longo do ano. Isso é verdade. Importa contudo, me parece, que nesse merecido descanso transpareça ainda a dinâmica e a essência do verdadeiro apóstolo e do apostolado. Essa dinâmica e essência identificam-se com o alimento que Jesus nunca descurou: Tenho um outro alimento que vós não conheceis. O meu alimento é fazer a vontade daquele que me enviou”.

Não foi fácil a Jesus fazer a Vontade do Pai - Pai, se for possível afasta de mim este cálice -, mas foi-nos verdadeiramente vantajosa que Jesus a tivesse realizado. Com ela podemos lucrar todos. “A Vontade de meu Pai é que todos se salvem e que Eu não perca nenhum dos que o Pai me confiou”.

A divisa do novo bispo de Viseu, D. Luciano Santos Costa, tão profundamente ligado à nossa Obra é: “Fiat Voluntas Tua”. Hoje e sempre, pedimos ao Senhor que este seja sempre o seu “alimento” e que ele o possa ensinar e transmitir a todo o “rebanho” que agora lhe foi confiado. O bom pastor conduz o seu rebanho às melhores pastagens e às águas mais límpidas. Essas Pastagens e essa Água é o próprio Jesus Cristo Ressuscitado. Tenhamos a coragem de nos deixarmos conduzir.

Continua ser desafio para cada um de nós, o apelo do Senhor D. João atrás citado. Recordemos as palavras de Jesus quando diz: “ Meu Pai trabalha sempre e Eu também trabalho”. Que em todos os momentos da nossa vida, mesmo quando ouvimos o convite de Jesus: “Vinde e descansai um pouco”, o nosso trabalho ou repouso sejam sempre um modo de trabalhar e de fazermos apostolado. Daí que a oração deva ser uma constante e o nosso sacrifício, enquanto íntima união com Deus e com os irmãos, jamais seja omisso, também durante as nossas férias. É preciso descansar, mas não tiremos férias em relação ao nosso Deus. Ensina S.to Agostinho: “Apaixonar-se por Deus é o maior dos romances; procurá-Lo, a maior das aventuras; encontrá-Lo, a maior de todas as realizações”. Para se alcançarem estas  realidades não convém parar e muito menos deixar isso para o dia de amanhã.

Guarda 01-03-2018

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P. Alfredo Pinheiro Neves (Assistente Geral)



[1] Amigo da Verdade, nº 535/1937)

Comentários

Vasco disse…

A liga dos Servos de Jesus

Uma oportunidade plena na vida do qualquer homem no encontro com Deus e descoberta da santidade a imagem do seu fundador
Este foi talvez o maior desafio por ele pensado
Que o homem se descobrisse Deus
Aqueles que hoje vivem por dentro saibam aproveitar o tempo que vivem
Na certeza porém que o caminho da santidade não é fácil tem espinhos e barreiras
Só com a oração encontramos a arma que precisamos para não ter medo de seguir em frente
O seu lema
É preciso que Jesus Reine

A sua existência para além das suas maravilhas ela é tão real que se apresenta em cada ser de nós mesmos
Mesmo assim a quem não acredite dado que continuam cegos e de coracao fechado
Não ter medo de falar de Deus seremos testemunhas em qualquer sítio e não vivermos virados de costas voltadas
Dado o pedido que Deus nos fez
Amai-vos uns aos outros como eu vos amei
Pedido tão fácil mas tão dificil de concretizar
Leva-me a concluir que a medida que vou conhecendo o homem
Mais me afeicou aos animais

Vasco suisse

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