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Cada Santo é uma missão; é um projeto do Pai que visa refletir e encarnar, num momento determinado da história, um aspeto do Evangelho."Alegrai-vos e Exultai"-Papa Francisco



Faleceu a Ir. Isinda Torres Martins 

No passado dia 5 de Julho, faleceu, no Outeiro de S. Miguel, a ir. Isinda Torres Martins que, nos últimos meses, vivia com uma saúde muito precária. Pouco antes de morrer, recebeu ainda o sacramento da Santa Unção. No dia seguinte, 6 de Julho, foi celebrada, pelas 12 horas, por sua alma, a Missa exequial,  finda a qual a família mostrou vontade de levar o seu corpo para ser sepultado na terra onde nascera.
A ir. Isinda viera para o Outeiro de S. Miguel, num tempo em que, por recomendação expressa de D. João de Oliveira Matos, fundador da Liga dos Servos de Jesus, se faziam pontualmente, em todas as Casas da Liga, retiros vocacionais, costume que acabou por desaparecer, devido às alegadas circunstâncias dos nossos tempos e à falta de iniciativa no acompanhamento dos problemas vocacionais.
Isinda Martins viera da Quinta do Meio, paróquia de Vila Fernando, ao tempo paroquiada pelo P. Dr. Júlio, juntamente com a Isabel dos Santos, falecida no passado mês de Maio.
Fez, no Outeiro de S. Miguel, a tarimba normal de acompanhamento da vida comunitária, até à altura em que a Superiora, D. Palmira Dinis da Fonseca, na observação e acompanhamento das candidatas,  propunha às irmãs uma votação expressa para a sua admissão na vida comunitária.
Não viveu muitos anos na comunidade do Outeiro pois, tendo o Bispo da Guarda, D. Domingos da Silva Gonçalves, sentido a conveniência duma prestação de serviços da Liga no Seminário do Fundão, e exprimindo essa necessidade ao Superior, D. João de Oliveira Matos, este pediu a D. Palmira que ajudasse a resolver esses serviços, até então desempenhados ali apenas por criados. Sensível a este problema de serviço diocesano, D. Palmira enviou a Isinda Martins a chefiar  o pequeno grupo de servas que iria ali orientar a vida doméstica do Seminário. A ir. Isinda não esteve muito tempo no Seminário, pois D. Palmira tornou-a andarilha de comunidades, pondo-a, seguidamente, a chefiar a comunidade do Preventório do Fundão e, não muito tempo depois, a pequena comunidade de Nossa Senhora das Dores, no Paúl. Dali regresou a Isinda ao Outeiro de S. Miguel onde, após a morte da ir. Angelina, se encarregou dos assinantes do Amigo da Verdade, dever que cumpriu exemplarmente, enquanto foi capaz.
O funeral da ir. Isinda realizou-se em Vila Fernando, no Domingo passado, presidido pelo pároco, P. Ângelo Martins, e acompanhado por algumas irmãs de diversas comunidades.
Encomendamos aos prezados leitores do Amigo da Verdade, que a ir. Isinda solicitamente serviu, a caridade duma prece em sufrágio da sua alma.


Comentários

Vasco disse…
Ainda tomou conta de mim noutro tempo
Na altura em que havia grupos divididos entre os Benjamins Samueis e Tarcísios
Foi nos Samueis que ela me veio encontrar
Tempos passados
Irmã muito reservada e de poucas palavras
Mas que sabia ocupar o seu espaço
Trabalhou na expedição do jornal amigo da verdade
No atendimento ao telefone
Vivi de perto com esta irmã
Hoje posso assegurar que a sua vida foi de uma entrega total ao Senhor Dom João
Acreditou e viveu o seu projeto
Por vezes no silêncio do seu canto
Ocupou o lugar que sempre procurou
Quase que não se notava a sua presença pois vivia na maior parte das vezes em observação e meditava no silêncio
Tenho a certeza que ao passar este mundo terá a sua recompensa pelos anos dedicados a Obra pelas causas em que sempre acreditou
O Santo de Deus Dom João de Oliveira Matos a muito que pediu um lugar para esta irmã junto de Deus
Ela viveu e transmitiu através do seu silêncio o carisma do nosso fundador
Espero que outras venham e possam preencher o lugar vazio

Que Deus a receba na sua eterna glória

Paz a sua alma

Vasco En Suisse
Vasco disse…
Apenas uma observação

O autor do texto faz menção e muito bem numa crítica construtiva sobre ao fim dos retiros vocacionais
Sobre isto permite que vos de o meu testemunho
Sou do tempo em que descalço na areia quente da praia de Buarcos e da Figueira entregava o jornal amigo da verdade a cruzada o clarim a luz e vida entre outros
Nessa altura havia o cuidado de dar a conhecer para além de boa leitura o fazer a catequese através deste meio
Perdes-te hábitos que em nada envergonha a Obra mas que nos colocam num vazio a medida que as irmas desaparecem
Eram gestos simples nas mãos de nós crianças simples em que por detrás estava sempre uma Irmã
a Irmã Albertina a Irmã Patrocínia ex superiora a Irmã Angelina e mais tarde a Irmã Izinda
Todas elas se esforçaram em divulgar e dar a conhecer esta Obra
Os bons hábitos esses deixam de ser praticados pois a Obra passou a ter vergonha de mostrar aquilo que de melhor soube fazer
Preconceito, desleixo e numa optica de o não saber valorizar o seu passado
Atrevo a dizer o seguinte
A Obra só terá futuro quando se curvar perante o seu passado
Por muitos de nós com erros e virtudes ajudamos a crescer
Esquecer aqueles que no passado viveram de perto o carisma do nosso fundador e hoje o damos a conhecer ao mundo
Começa no centro e interior das nossas famílias
Considero-me filho desta Obra e nada nem ninguém me fará esquecer
A Obra precisa gente que recebeu no seu tempo o espirito do Senhor Dom João
E se aqui ou ali da da sinais preocupantes de desaparecimento
Deve-se apenas a erros cometidos por o núcleo com responsabilidade ignora nos dias de hoje aqueles que no passado ajudaram a Ser esta Obra
Falta coragem falta dinâmica falta acima de tudo boa vontade para dar um rumo diferente
Quem passa nesta Obra nunca deixa de ser seu filho
Assim eu me considero
E pois importante mudar agulha e unir esforços para que não só os retiros vocacionais acabem como a própria Obra
Por falta de humildade estrategica
E importante chamar todos aqueles que se identificam com esta Obra
Que apareçam que possam acrescentar valor
Para que a mesma tenha um futuro é que não se envergonhe do seu passado

Vasco

En Suisse
Vasco disse…
Aos poucos as flores que compõem este canteiro
Vão morrendo
Outras teimam aparecer
O Senhor Dom João sempre dizia
Se a Obra for de Deus nunca acaba
Porque Deus é o passado e o presente é sera sempre o futuro
Confiança nas suas mãos que ele encaminhará a Obra a melhores dias
Nada de desanimo mas muito trabalho a Obra tem pela sua frente
A renovação deste canteiro terá de saber lançar a semente no seio das famílias e esperar que elas brotem flor
Vasco disse…
Tenho dado conta
Que sou quase o único a escrever sobre aquilo que aqui se pública
Por vergonha talvez seja o facto de muitos ex não usarem está página para poder seguir a Obra
Comentários talvez incómodos e sem intenção de ofender
Críticas pela construtiva faço com a intervenção de melhorar aspectpos menos possitivod
Sem preconceito sem vergonha
Dou a cara e não me escondo por detrás de o anonimato
Sou aquilo que sou
Procuro como sempre falar das coisas menos boas
Tentando apontar caminhos
A nossa força como Obra reside na forma como a vivemos
Estou longe estou afastado mas não deixo de ser um produto desta Obra
Se outros não dão a cara e se acobradam atrás de uma cortina
Eu não tenho feitio para isso
Digo aquilo que penso com naturalidade
Aquilo que me vai na alma
E por muito já ter escrito estamos perante alguém que para além de ter recebido a chama do seu fundador alguém que sempre foi apaixonado por esta Obra
A Liga dos Servos de Jesus

Tudo o que se possa dizer
Não passa de intriga ou inveja
Sou demasiado adulto e tenho conhecimento profundo da vida desta Obra
Recebi de muitos o perfume que collhi durante os varvár anos de vivência a esta Obra
Não tenho medo de me expor
Críticas sempre que me parecer oportuno
Mas acima de tudo
17 anos passados um amor a Obra

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