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A Páscoa é pois a festa do Triunfo; da vitória sobre o Pecado; da vitória sobre a Morte. É a Festa perene; É o nome do Nosso Deus e é o nome de cada um dos seus filhos.


AGORA VIVO PARA SEMPRE

E TENHO AS CHAVES DA MORTE E DO ABISMO…”

Quando um acontecimento é significativo ou uma pessoa importante, bem conhecida “parte”, não se fala de outra coisa durante muito tempo. Haverá lugar a manifestações públicas e sociais. Com eventos vários celebrar-se-á a sua memória.
Quando são os nossos “entes queridos” a partir, aqueles que nos deram a vida, nos criaram ou nos fizeram bem, a sua memória perdura ainda mais e jamais nos esqueceremos deles. Falaremos sempre bem deles a todos os vindouros e às pessoas que sejam importantes. Até pode acontecer que não lhe tenhamos agradecido todo o bem que nos foi feito, mas a sua memória perdurará em nós.
Acabámos, há pouco, de celebrar a Páscoa. A nossa maior festa. Agora festejamos a sua oitava. Jesus Cristo, o Filho de Deus rejeitado por nós e condenado de modo iníquo foi morto. Mas, ao Terceiro Dia, Deus O Ressuscitou e Ele apareceu às testemunhas de antemão preparadas para tal evento
“Eu estive morto, mas agora vivo para sempre e tenho as chaves da Morte e do Abismo…” Esta é a mensagem de Jesus aos seus.
Se não apagamos da memória os nossos ilustres, como nos poderemos esquecer do Emanuel, do Deus Connosco?!
Se não nos esquecemos dos que nos são queridos como vamos esquecer Aquele que nos quer como companheiros de viagem e comensais nas bodas eternas?!
Se não nos esquecemos dos que nos fazem e são um bem para nós, como não havemos de celebrar o Bem supremo? Como não celebrar Aquele que não cessa de nos amar e de nos salvar?! Sim. Esse que tem as chaves da Morte e do Abismo…

* Ter as “chaves da morte” significa fazer da nossa morte uma mera “passagem”; uma verdadeira “páscoa” pois n’Ele todos voltarão à vida e tudo será renovado. A Morte não é o fim. Apenas o início da última criação. Porque “… A Vida não acaba apenas se transforma”.
* Ter as “chaves da morte” significa libertar a Criação, a Vida, tornando-a eterna quer no Amor, quer no Serviço quer ainda na Glória. No Amor, enquanto participação da essência de Deus; No Serviço, pois “eternamente” seremos como Deus; Na Glória, pois só a vida que ama e serve pode ser glória em si mesma reinando eternamente. Só o Amor, só o doar a vida são para sempre!
* Ter as “chaves do Abismo” significa dominar e ser Senhor de todas as forças antagónicas ao amor, ao serviço e à glória. Dominar o abismo é ser antagónico ao mesmo e salvar das “garras” do mesmo todos os que, rejeitando-o, sentem em si as forças atrativas do mesmo.
A Páscoa é pois a festa do Triunfo; da vitória sobre o Pecado; da vitória sobre a Morte. É a Festa perene; É o nome do Nosso Deus e é o nome de cada um dos seus filhos.
Aleluia! Pela eternidade que Deus é em si e também em cada um de nós. Páscoa verdadeira e vitoriosa em Cristo ressuscitado, são os meus votos.

Guarda, 01-04-2016
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P. Alfredo Pinheiro Neves
(Assistente Geral)

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